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Equipe

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Nana Zétwèl

      Lembro de quando pequena assistir uma pessoa cantar e ficar maravilhada com a forma mágica ela fazia eu sentir que, naquele momento, éramos um organismo só, nunca deixei de estar encantada desde então. 
     Me descobri cantora aos 15 anos. Comecei com o piano numa escola de música da minha cidade (Mogi das Cruzes) e nesse ambiente de criação musical passei a compreender melhor minha relação com a arte. Foi lá que começou a se traçar meu caminho,
 tanto no canto como na educação musical.
  Minha formação musical seguiu pra uma faculdade de Licenciatura em Música na UNESP e formação em Canto Popular na EMESP, locais onde tive o privilégio de estudar com Magali Mussi, Zé Maziotti e Fábio Miguel. 
    Como artista e educadora, vejo o cantar como uma forma de estar no mundo, de aprender a perceber-se, e trazer consciência ao nosso corpo. O entendimento da voz como uma parte desse todo que nós somos e a busca dessa propriocepção são os eixos da minha didática
    Observar nosso instrumento, criar intimidade com o que ele faz, aprimorar, explorar a nós mesmos pra decidir como queremos que nosso som reverbere no mundo. Cantar é um exercício de autonomia: a gente aprende a inventar, a criar, a compor e moldar nossa arte de acordo com a nossa própria verdade.
   Montamos juntos, eu e você, nossos roteiros de aula de acordo com as expectativas e possibilidades decidimos o que aprenderemos, unindo as nossas vontades e conhecimentos.

Clarissa Bonvent

    A minha história como violinista começou aos quatorze anos,  influenciada por minha irmã mais velha decidi escolher um instrumento e sem pensar muito nos porquês, escolhi o violino.

  Aos poucos fui conhecendo todo um universo que antes era completamente invisível para mim: o universo orquestral. Me apaixonei por este instrumento e por este novo mundo.

    Entretanto,  o violino é um instrumento historicamente associado à elite orquestral  europeia. Em minhas aulas convido os estudantes a verem o instrumento como uma ferramenta que pode ser usada por qualquer um para as mais diversas finalidades e nos mais variados contextos.

       Dito isso, podemos compreender a necessidade de ressignificar sua aplicação tradicional, tornando o universo orquestral - músicos e platéia - cada vez mais diverso, mais preto, mais feminino, mais não binário e mais periférico, por exemplo. 
     Em minha formação passei por diversos professores, orquestras e instituições como Márcia Fukuda no Instituto Baccarelli e na  Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP), Orquestra Sinfônica Jovem Municipal de São Paulo (OSJM) e Orquestra Jovem Municipal de Guarulhos (OMJG). Além de oficinas,  festivais, capacitações e masterclasses para me aprimorar como professora.
    Nosso programa de aulas será trabalhado em conjunto, aluno e professor. É urgente acabar com o ensino autoritário que é tão enraizado neste instrumento. A ideia aqui é que o aluno mergulhe em um processo de escuta e autoconhecimento, aprendendo juntas e juntos a transformar o movimento do corpo em música.

   O estudo da música traz inúmeros benefícios em todas as idades, como o desenvolvimento da concentração, da capacidade de se  expressar, de se comunicar, de trabalhar em equipe e principalmente de se conectar com o próximo.

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Bruna do Prado

       Me formei bacharela em percussão na Unesp, fiz parte do grupo Piap, onde fui e sou umas das criadoras do coletivo Tranças (coletivo de percussionistas que tocam obras de compositoras).
      Toquei com Elza Soares, Jair Rodrigues, Fabiana Cozza e Mônica Salmaso com a Orquestra Furiosa do Auditório Ibirapuera, fui também, a dois festivais na Argentina. Fui aluna de Beto Montag, Beto Caldas e Nath Calan e atualmente faço parte da banda e do bloco afro Ilu Obá de Min. 

      Desenvolvo minha didática com um pensamento focado em encontros ao invés de aulas pois acredito na troca, já que sempre aprendemos uns com os outros. 
        Gosto de trabalhar com a percussão popular nestes encontros, por um viés baseado em arquétipos, trazendo as mitologias e etimologias dos instrumentos, além de sua origem, na intenção de descolonizar nossos pensamentos
        Por meio dos gêneros da música tradicional do nosso país e das raízes africanas, gosto sempre de trazer o protagonismo das mulheres, contando um pouco da vida e das criações artísticas de algumas das muitas mestras da nossa cultura, pois acredito no poder revolucionário da identidade

        A respiração e exercícios de conexão com o corpo sempre estão presentes nos  encontros, com a intenção de trazer auto consciência, auto amor e auto gentileza aos nossos corpos.

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